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Capitão Ferreira se despede do comando da 2ªCia do 9ºBPM

Após três anos à frente da 2ª Cia do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o capitão Luis Felipe Ferreira (à esquerda na foto), se despediu do cargo em um encontro com líderes comunitários. Ele “passou o bastão” ao capitão Carlos Alexandre Zuany Fontoura (direita), que vem transferido do Batalhão da Polícia de Choque (BPChoque). 

Ferreira segue para a unidade de Patrulhas Especiais (Patres), do 1°BPChoque, criada para o combate direto a ocorrências de maior potencial ofensivo. As lideranças comunitárias da Cidade Baixa, Azenha e Centro Histórico agradeceram o trabalho prestado por ele à frente da 2ª Cia.

A representante da Associação dos Comerciantes da Cidade Baixa (ACCB), Maria Isabel Nehme, deu as boas-vindas ao capitão Fontoura e agradeceu o trabalho desenvolvido pelo capitão Ferreira:

“Este trabalho é longo, afinal são três anos. Aqui as ações foram construídas com a BM e a comunidade. Os empresários criaram um pacto de prevenir. Estamos à disposição. E sabemos que a BM não faz mais porque não consegue. Então, também cabe à sociedade cuidar do seu entorno e do seu espaço.” 

Já a moradora da Lopo Gonçalves, que está em grupo de segurança que se iniciou na Lopo Gonçalves, Maria Cristina Kichalowski Noms, afirma que seu grupo tem como diferencial trabalhar em ações sociais e eventos do 9º BPM.

“Cada vez mais acreditando, olhando a BM com outro olhar e buscando com bons empresários apoio. No nosso grupo é exclusivo para ocorrências e ações para a BM. Quem desrespeita as regras é excluído.”

Já Carla Santos apresentou a Vizinhança na Calçada e o jornal Voz da Vizinhança ao capitão que chega na companhia e agradeceu o trabalho realizado por Ferreira. Solcitou a permanência do atendimento à comunidade através dos grupos de WhatsApp, ao que Fontoura respondeu positivamente.

Ana Maria Engers, presidente da Associação Comunitária do Centro Histórico (ACCH) e coordenadora do Fórum Municipal de Justiça e Segurança da Região Centro enalteceu a parceria da BM com os moradores. Pediu que se mantenha atenção à Praça da Matriz e ao Viaduto Otávio Rocha.

“É muito importante ter soldados marcando presença nesses locais. Dá segurança a quem transita por ali.” 

O presidente do Instituto Brasileiro de Segurança, Filipe Mansur, salientou a importância da parceria privada para o fortalecimento da segurança. Citou o exemplo da 3ª Cia do 11º BPM, que foi reestruturada com apoio da comunidade.

“Abrimos uma conta em ferragens. Quem queria contribuir, depositava nessa conta. O responsável pela obra buscava o material diretamente nesses estabelecimentos comerciais. O local estava sem utilização e hoje se tornou sede da companhia.” 

Vizinho da 2ª Cia, na Fernando Machado, Ivan Carlos Borella emocionou-se ao agradecer o trabalho de Ferreira, a quem chamou de amigo. Contou que esta sede também foi fruto de trabalho dos moradores com a BM. Em 2009, o local estava abandonado.

“Em parceria com o Sindilojas, conseguimos o material para a reforma da estrutura. A mão de obra foi da própria BM. A casa ficou tão boa, que a 2ª Cia foi deslocada para cá.” 

Luiz Carlos Lunkes, integrante da ACCH, colocou-se à disposição para auxiliar com trabalhos elétricos, visto que é a sua especialidade. Da mesma associação, Marco Shor falou que estava em uma situação cômoda de reclamar da situação até que a dona Ana convidou-o a participar da diretoria da associação.

“Saí da letargia e da comodidade para trabalhar. Hoje sou um colaborador. Percebi que a gente precisa fazer essa interação com a BM.”

O coordenador da EPTC no turno da noite, José Rodrigues, agradeceu os trabalhos em conjunto realizados com o capitão Ferreira. Colocou-se à disposição da comunidade e do novo comandante para novas ações.

Em parceria, foram planejadas e executadas uma série de operações, principalmente na João Alfedo, onde houve graves problemas em 2017 e 2018. Ferreira falou que ele e José têm esse “filho a quem não deram o nome” e que acabou se mostrando muito positivo.

“De quinta a sábado, fazíamos o que chamamos de Operação Integrada a fim de trazer mais tranquilidade e segurança a moradores e frequentadores da região.” 

Na Patres, o capitão Ferreira continuará trabalhando pela nossa região quando houver tumultos ou ações de grande porte.

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