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Vagas prisionais em discussão
Integrantes do grupo Reage Pela Vida e o jornal Voz da Vizinhança reuniram-se (em setembro) com o secretário-adjunto da Segurança do RS, Everton Oltramari, para verificar prazos de abertura das vagas prisionais no Estado, um dos graves problemas que pioram a questão da insegurança e impunidade no RS. O grupo ouviu de Oltramari boas notícias: “A Penitenciária de Canoas deve estar funcionando com todas as 2,8 mil vagas em março do ano que vem”, prevê.
Por incrível que pareça, a penitenciária de Canoas foi construída sem esgoto em sua maior parte, pois desmembraram a licitação da obra no Governo passado. Agora, o Estado corre atrás do prejuízo, abrindo nova licitação para a execução do esgoto.
Segundo o secretário-adjunto, o Governo gaúcho realiza negociações para permuta de vários prédios/terrenos públicos com empresas privadas. Estas teriam obrigação de construírem prisões no interior. No contrato, o Estado somente entrega o imóvel após o empreendedor terminar a construção das penitenciárias. Todas seguirão os moldes de cadeias de primeiro mundo, a exemplo do que acontece na de Canoas.
Penitenciária de Canoas foi construída sem esgoto no Governo passado. Por isso, as vagas não estão sendo utilizadas em sua capacidade total.
Já foi aberto edital de concurso público mais de 6 mil policiais civis, militares a agentes penitenciários. “Até o final de 2019, o Presídio Central deve estar totalmente reconstruído”, estima Oltramari. Cidades como Cachoeirinha, Viamão, Erechim, Bento Gonçalves, Alvorada estão em negociação para abertura de cadeias em suas regiões.
Foto: Secretaria-adjunta de Segurança do RS