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Quem escolhe a força da abordagem policial é o causador do problema
A frase é do novo comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o tenente-coronel Fernando Gralha Nunes, que busca o meio termo entre o uso da força e do diálogo. “A atividade policial é muito complexa. Não vai resolver nada empregando só a força ou solucionar tudo usando só a conversa”, afirma. “No entanto, a ordem pública deve ser preservada e os direitos, garantidos.”
Nunes relata que, em primeiro lugar, os policiais fazem a mediação de conflitos. “Se necessário, vão agir com mais energia para garantir os direitos da comunidade. Quem escolhe a forma como eles vão atuar é o causador do problema.” Dá o exemplo de quem promove perturbação do sossego. “Se escolher mudar a atitude, terminar com a festa, tudo vai acabar bem. Finalizamos a abordagem apenas com a mediação. Mas se decidir enfrentar e continuar desrespeitando os outros, aumentará a nossa força no sentido de fazê-lo cumprir as regras.”
Papel policial
De acordo com o comandante, a polícia não precisa ser bem-vista por todos. “Tem de ser eficiente. Evidentemente que quem estiver contribuindo para algum desajuste social não vai gostar. Mas para todos, é bom. A sociedade que tem mais segurança e é cumpridora das regras tem mais chance de prosperar”, declara.
À frente do 9º BPM, pretende conservar e aprimorar o que vem dando certo e é importante para a comunidade e à Brigada. “Por exemplo, o atendimento por WhatsApp”. Proveniente do comando do 20º BPM, que atende à zona norte da Capital, julga o atendimento pela rede social uma ferramenta muito importante. “Lá é um batalhão mais pesado em termos de enfrentamento da criminalidade. Há conflitos armados e confrontos. E, mesmo assim, a comunidade nos ajudava a identificar os problemas.”
Uma das nossas linhas é continuar aprimorando o atendimento, mas reforço a importância de as pessoas fazerem o registro quando tiverem qualquer problema de segurança pública.
Esses dados formam os indicadores que dão base às estratégias planejadas para cada área. O TC Nunes informa que o denunciante pode ter apenas seu registro, sem que seu nome ou endereço apareça no Boletim de Ocorrência, evitando assim, que se tornem públicos seus dados. O que traz mais tranquilidade a quem tem medo de se expor.
Covid
Em relação ao enfrentamento da pandemia causado pelo coronavírus, o policiamento do Batalhão foi dividido. Há grupos fixos de quatro policiais que devem trabalhar, usar a mesma viatura, fazer as refeições e folgar juntos. Assim, se um deles for contaminado, os outros ficam em isolamento por oito dias. Se algum apresentar sintomas, é encaminhado para fazer os exames. “Assim evitamos que o vírus se espalhe entre os policiais.”
Breve perfil
Nunes é tenente-coronel da BM, foi colega de curso do ex-comandante Luciano Moritz. Já passou pelo 9º BPM em 2004, quando era capitão. É casado e pai de dois filhos.